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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Cinema no Brasil nos anos 20-Teatro e Publicidade
CINEMA NO BRASIL NOS ANOS 20
No Brasil, e mais especificamente em São Paulo, o cinema começou como um divertimento de feira, essencialmente masculino, e evoluiu para uma freqüentação proletária e popular no início dos anos 20, como em outras partes do mundo onde, com a sedimentação da linguagem cinematográfica a partir de *Griffith (1915), que deu aos filmes condições de contar histórias mais longas e concatenadas narrativamente, foi possível estabilizar o negócio cinematográfico. Com isso firma-se a indústria e sua produção em série, assim como se constitui uma rede estável de salas de exibição. O caminho e o formato que essas salas vão tomar dependem do espetáculo, ou seja, daquilo que mostram, mas antes de tudo, do público que se tinha por alvo atingir.
FOTO DE 1929
Teatro da década de 20
Primeiros anos do século XX. De uma produção muito irregular, que se limita a copiar autores europeus, salvam-se Eva, de João do Rio (pseudônimo de Paulo Barreto); O Canto sem palavras, de Roberto Gomes; e A comédia do coração, de Paulo Gonçalves. Mas o isolamento criado pela 1a Guerra Mundial gera um embrião nacionalista que se manifesta, sob a forma de temática regional, em Flores de sombra, de Cláudio de Sousa, e Onde canta o sabiá, de Gastão Tojeiro.
Publicidade
No início do século XX, com a melhoria dos gráficos e o aparecimento das revistas - chamadas de semanários ilustrados - os anúncios ganham ilustrações e cores e seus textos se tornam mais objetivos. O tipo de propaganda que se sobressai é a venda de remédios que aparecem principalmente em preto e branco e em tamanhos menores, são eles os responsáveis pelo sustento das revistas e jornais já que existem em grande número. A principal característica do anúncio neste período é o uso de políticos que aparecem em caricaturas e com diálogos bem humorados vendendo produtos alimentícios, marcas ou comentando sobre lojas.
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http://salasdecinemadesp.blogspot.com/2008/01/um-cinema-para-o-brasil-nos-anos-20.html
http://www.interrogacaofilmes.com/textos.asp?texto=10
http://www.facasper.com.br/pp/site/historia/index.pho
Welson Ferreira Mota
Fernando José C. neto
José Henrique S.
A coluna Prestes - Agricultura e Industrialização
INTRODUÇÃOA "Grande Marcha" de 1925 a 27 foi o ponto culminante de um movimento militar, denominado de Tenentismo. Esse movimento armado visava derrubar as oligarquias que dominavam o país e, posterirormente, desenvolver um conjunto de reformas institucionais, com o intuito de eliminar os vícios da República Velha.
A ÉPOCA
Presidente Artur Bernardes que governou o Brasil entre 1922 e 1926 em constante estado de sítio
A organização politica republicana baseava-se na estrutura agrária existente, onde a sociedade rural estava enquadrada política e eleitoralmente pelos mecanismos de mandonismo local, dentro de um sistema marcado pelos currais eleitorais. Dessa maneira, os grupos urbanos estavam marginalizados efetivamente da vida política do país.Apesar de formado por uma minoria da sociedade, as camadas urbanas conheciam um processo constante de crescimento, que havia se acentuado principalmente com a 1° Guerra Mundial. Militares, funcionários públicos, operários, pequenos proprietários e trabalhadores em geral, formavam uma camada média crescente, com direitos políticos garantidos, mas na prática excluída do poder.O descontentamento com tal situação processou-se de diversas maneiras, destacando-se o movimento operário e o tenentismo.
Daniely, Jessica da Silva, Riquelle.
Agricultura e Industrialização (1920)
Industrialização
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
Começo da industrialização
Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.Era Vargas e desenvolvimento industrial
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
Daniely, Jéssica da Silva, Riquelle.
Agricultura
No início do século XX, a partir de 1920 surgiram as primeiras correntes alternativas ao modelo industrial ou convencional de agricultura, como a agricultura biodinâmica, agricultura orgânica, agricultura biológica, agricultura natural e outras igualmente importantes que surgiram posteriormente. Nos anos 70, o conjunto das correntes vistas anteriormente passou a ser chamado de agricultura alternativa. Este termo reúne as correntes que se diferenciam da agricultura convencional, ou seja, o padrão predominante de agricultura na época, conhecido como Revolução Verde.
Daniely, Jessica da Silva, Riquelle.
O Caminho da Educação no Rio de Janeiro
O Caminho da Educação no Rio de Janeiro
Aqui podemos ver os cursos profissionalizantes da Escola Rivadávia Correa no Centro do Rio. Cursos esses que eram uma modernidade no ensino do Brasil Republicano já que a incursão da mulher no mercado de trabalho estava começando. Na foto do topo vemos a turma de trabalhos manuais e na debaixo a aula técnica de culinária
Na sua obra “A Cultura Brasileira”, Fernando de Azevedo descreve o “novo”, que vem à tona nos movimentos educacionais das décadas de vinte e trinta, basicamente em três acepções, caracterizadas como: permeabilização do país aos valores culturais externos; adaptação da escola às exigências da nova sociedade industrial; política nacional de educação, traçada pela elite governante.
Nesse momento de grande efervescência cultural, social, econômica e política, Fernando de Azevedo desenvolve seu trabalho no Rio de Janeiro, como Diretor de Instrução Pública (1927-1930), convivendo com a visão da educação como fator de desenvolvimento que vai provocando a ampliação dos estudos brasileiros. O Rio de Janeiro, capital do país à época, representa um pólo de repercussão nacional, que se deseja transformar "num centro de irradiação do movimento pedagógico no Brasil", dado o interesse pelo que aqui se desenvolve por parte de educadores de outros Estados e estrangeiros visitantes. A intelectualidade local, assim como de outras regiões brasileiras, congrega-se em instituições de cultura e assistência social, empenhadas em discutir soluções para os problemas nacionais. Assim, as reformas da educação, desenvolvidas nos anos 10, 20 e 30, repercutem em processos de amplificação de reformas educacionais no país.
Ao tomar posse do cargo de Diretor Geral de Instrução Pública do Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1927, Fernando de Azevedo preocupa-se em dotar o Distrito Federal de uma organização pedagógica modelar, resumida num corpo sistemático de leis apropriadas, com espírito claro de finalidade educativa e social. A visão da necessidade de organização do processo, num controle que pretende criar a norma, formar o sistema, produzir significados sociais, recriar a instituição, mostra um esforço de expandir a capacidade do Estado de implantar uma política de acordo com as idéias modernas de educação.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art08_19.pdf
http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/187365384/
Leandro, Maísa e Silmara.
Aqui podemos ver os cursos profissionalizantes da Escola Rivadávia Correa no Centro do Rio. Cursos esses que eram uma modernidade no ensino do Brasil Republicano já que a incursão da mulher no mercado de trabalho estava começando. Na foto do topo vemos a turma de trabalhos manuais e na debaixo a aula técnica de culinária
Na sua obra “A Cultura Brasileira”, Fernando de Azevedo descreve o “novo”, que vem à tona nos movimentos educacionais das décadas de vinte e trinta, basicamente em três acepções, caracterizadas como: permeabilização do país aos valores culturais externos; adaptação da escola às exigências da nova sociedade industrial; política nacional de educação, traçada pela elite governante.
Nesse momento de grande efervescência cultural, social, econômica e política, Fernando de Azevedo desenvolve seu trabalho no Rio de Janeiro, como Diretor de Instrução Pública (1927-1930), convivendo com a visão da educação como fator de desenvolvimento que vai provocando a ampliação dos estudos brasileiros. O Rio de Janeiro, capital do país à época, representa um pólo de repercussão nacional, que se deseja transformar "num centro de irradiação do movimento pedagógico no Brasil", dado o interesse pelo que aqui se desenvolve por parte de educadores de outros Estados e estrangeiros visitantes. A intelectualidade local, assim como de outras regiões brasileiras, congrega-se em instituições de cultura e assistência social, empenhadas em discutir soluções para os problemas nacionais. Assim, as reformas da educação, desenvolvidas nos anos 10, 20 e 30, repercutem em processos de amplificação de reformas educacionais no país.
Ao tomar posse do cargo de Diretor Geral de Instrução Pública do Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1927, Fernando de Azevedo preocupa-se em dotar o Distrito Federal de uma organização pedagógica modelar, resumida num corpo sistemático de leis apropriadas, com espírito claro de finalidade educativa e social. A visão da necessidade de organização do processo, num controle que pretende criar a norma, formar o sistema, produzir significados sociais, recriar a instituição, mostra um esforço de expandir a capacidade do Estado de implantar uma política de acordo com as idéias modernas de educação.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art08_19.pdf
http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/187365384/
Leandro, Maísa e Silmara.
"Crash"-Movimento operário-O voto feminino
Quinta-Feira Negra é um termo utilizado para descrever o dia 29 de outubro de 1929, o dia onde a New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova Iorque, quebrou, e suas consequências, entre as quais o desemprego em massa.
A queda deu-se pela seguinte razão: os países europeus estavam completamente arrasados ao final da Primeira Guerra Mundial, e eram os Estados Unidos que forneciam alimentos, armas, remédios e todos os outros produtos necessários para a reconstrução dos países europeus. Com isso os Estados Unidos aumentaram muito sua produção para abastecer a Europa, fortalecendo cada vez mais sua economia. Porém, à medida que o continente europeu conseguia se reestruturar, diminuiu drasticamente a demanda por produtos norte-americanos.
Os Estados Unidos estavam com stocks gigantescos de produtos prontos para serem exportados, mas com essa quebra repentina de exportação, tudo ficou perdido. Com isso, vários investidores perderam tudo o que tinham, o que causou a quebra da bolsa de Nova Yorque.
http://dandelife.com/story/27682
Fernanda, Patrícia e Suélen
O movimento operário foi um movimento pelo trabalho
O movimento operário clássico, que viveu muito depois das antigas revoltas sociais, já não lutava contra os abusos do trabalho, mas desenvolvia uma sobre-identificação com o aparentemente inevitável. Só procurava "direitos e melhorias" dentro da sociedade do trabalho, cuja imposição fazia tempo que tinha internalizado. Ao invés de criticar radicalmente a transformação da energia humana em dinheiro como fim absoluto e irracional, aceitou o "ponto de vista do trabalho" e concebeu a exploração econômica como uma ordem das coisas neutra ou mesmo positiva. Assim, o movimento operário pegava, à sua maneira, a herança do absolutismo, do protestantismo e do iluminismo burguês. Da desgraça do trabalho passou para o falso orgulho de trabalhador, o qual redefiniu como "direito humano" à própria domesticação. De certa forma, os parias domesticados pelo trabalho deram volta ideologicamente ao negócio e desenvolveram um esmero religioso pelo qual começaram a reclamar, de um lado "direito ao trabalho", e de outro "dever de trabalhar" para todos. A burguesia não foi combatida como portadora funcional da sociedade do trabalho, mas ao invés, foi insultada de parasitária, em nome do trabalho. Todos os membros da sociedade, sem exceções, tinham que ser recrutados para a força dos "exércitos do trabalho". O movimento operário virou assim, ele próprio, o pioneiro da sociedade capitalista do trabalho. Foi ele que impôs os últimos degraus da coisificação no decorrer do processo de desenvolvimento do trabalho, contra os torpes e funcionais burgueses do século XIX e princípios do séc XX, de um jeito muito semelhante a burguesia tinha se convertido na herdeira do absolutismo um século antes. Isso só foi possível porque os partidos operários e os sindicatos, no decorrer de sua idolatria ao trabalho, foram tomando uma atitude positiva no que diz respeito ao aparelho estatal e às instituições encarregadas das funções repressivas no trabalho (as quais não queriam abolir, mas ocupar eles próprios numa espécie de marcha através da instituição).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/03/375928.shtml
Fernanda, Patrícia e Suélen
O voto feminino
Voto feminino na democracia contemporânea
Em 1848, a Convenção dos Direitos Femininos, realizada em Nova Iorque, publicou a "Declaração de Sentimentos", na qual defendia o direito de voto para as mulheres. Nas ruas, enquanto eram agredidas com frutas podres, elas gritavam: "Homens, seus direitos e nada mais! Mulheres, seus direitos e nada menos!" A imprensa, tomada de conservadorismo, ou as insultou ou as ignorou. Como freqüentemente ocorre, a mudança de mentalidade é lenta e apenas em 1920 as mulheres norte-americanas conquistaram o direito do voto.No Brasil, o movimento organizado em defesa do voto feminino surgiu em 1922, quando foi fundada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, no Rio de Janeiro. Em 1928, o estado do Rio Grande do Norte passou a permitir o voto e a candidatura de mulheres. Anos mais tarde, em 1931, foi criada a Cruzada Feminista Brasileira, engrossando as reivindicações pela participação das mulheres no processo político nacional. Em 1932, o governo federal estabeleceu as novas regras eleitorais que iriam nortear a política no país. Pela primeira vez as mulheres poderiam votar e candidatar-se. Em 1934, tomava posse a primeira deputada federal, Carlota Pereira de Queirós, eleita por São Paulo.
http://historiageraledobrasil.blogspot.com/2008/03/voto-feminino-na-democracia.html
Fernanda, Patrícia e Suélen
Tenentismo
Tenentismo
A História do Tenentismo, o que defendiam, tenentes, revoltas, Coluna Prestes, 18 do Forte de Copacabana
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: exemplo de movimento tenentista
O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.O que defendiam? Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção.O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis) Reforma no sistema educacional público do país: Mudança no sistema de voto aberto para secreto;Revoltas : Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os participantes da coluna percorreram milhares de quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando conscientizar a população contra as injustiças sociais promovidas pelo governo republicano.
Marcha dos Tenentes - Av. Atlântica 1922 - Acervo Ed. Abril
A oposição dos tenentes leva o governo a fechar o Clube Militar do Rio de Janeiro. Esta ação é o estopim que provoca o levante do Forte de Copacabana.
Enfraquecimento do tenentismo: O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas conseguiu produzir uma divisão no movimento, sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a atuar como interventores federais. Outros continuaram no movimento, fazendo parte, principalmente, da Coluna Prestes.
O governo de Artur Bernardes sofreu a oposição das revoltas tenentistas e do movimento operário. O Brasil ficou em estado de sítio durante os quatro anos de seu mandato. Artur da Silva Bernardes nasceu dia 8 de agosto de 1875, na cidade de Viçosa (MG).Ele começou a trabalhar aos 14 anos devido às dificuldades financeiras da família. Foi comerciante e guarda-livros. Em 1894, abandonou o emprego, se mudou para Ouro Preto e fez o curso secundário. Em 1896, se matriculou na Faculdade Livre de Direito. Em 1899, se transferiu para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou advogado em dezembro de 1900.Em São Paulo, trabalhou como revisor no jornal Correio Paulistano e professor de latim e português no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo. Artur Bernardes tinha 28 anos quando se casou com Clélia Vaz de Melo, em 15 de julho de 1903. O casal teve oito filhos.Depois de formado, Artur Bernardes retornou a terra natal e montou seu escritório de advocacia. Ingressou na política como vereador e presidente da Câmara de Viçosa em 1906. Cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1909-1910 e 1915-1917). Foi presidente de Minas Gerais (1918-1922), época em que construiu a Escola Superior de Agricultura de Viçosa. O descontentamento com o presidente Bernardes e as oligarquias dominantes teve o ponto mais alto no movimento tenentista, que se iniciou no Rio Grande do Sul e repercutiu em todo país. Em 5 de julho de 1924, a revolta tenentista contra o presidente Artur Bernardes chegou em São Paulo. A rebelião foi planejada pelo tenente Eduardo Gomes, um dos sobreviventes dos "18 do Forte" e comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes. Sem condições de resistir, os revoltosos paulistas se retiraram de trem para o sul, ao encontro das tropas rebeldes gaúchas, lideradas por Luís Carlos Prestes e Mário Fagundes Varela. Formaram a Coluna Prestes, que percorreu o interior do país durante dois anos procurando derrubar o governo e as oligarquias dominantes. A Coluna Prestes se refugiou na Bolívia em 1927 e depois se dispersou.Artur Bernardes foi até o fim do mandato presidencial em 1926. Anos depois, participou da “Revolução de 32”. Foi preso e depois exilado. Na saída para o exílio houve tumulto e tentativa de agressão. Arthur Bernardes faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, no dia 23 de março de 1955, de infarto, aos 79 anos.
www.libertaria.pro.br
www.suapesquisa.com/republica
www.portalsaofrancisco.com.br
www.duplisensar.net/presidente-artur-bernardes.html
Alunos: Jéssica Martins, João Paulo e Divaldo.
Primeira fase do modernismo
"Nesse processo verificamos a seriação das manifestações político-militares iniciadas com os disparos dos canhões de Copacabana, em 1922, e encerradas com o internamento da Coluna Prestes na Bolívia. Tais manifestações, inequivocamente de classe média, assinalavam o crescendo na disputa pelo poder. Nele verificamos, ainda, a seriação de manifestações de rebeldia artística a que se convencionou chamar Movimento Modernista, também tipicamente de classe média."
Manifesto Klaxon
“Klaxon sabe que a vida existe”. E, aconselhado por Pascal,
visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.
(...) Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem.
Renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre. (...)
Klaxon não é
Exclusivista. Apesar disso jamais publicará inéditos maus de bons
Escritores já mortos.
Klaxon não é futurista.
Klaxon é klaxista.
(...) Klaxon cogita principalmente de arte. Mas quer
Representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo,
Onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado,
“Insultado, feliz.”
Manifesto da Poesia Pau-Brasil
O manifesto escrito por Oswald de Andrade foi inicialmente publicado no jornal Correio da Manhã, edição de 18 de março de 1924; no ano seguinte, uma forma reduzida e alterada do manifesto abria o livro de poesias Pau-Brasil. No manifesto e no livro Pau-Brasil (ilustrado por Tarsila do Amaral), Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Ou, como afirma Paulo Prado ao prefaciar o livro:
A seguir, alguns trechos do Manifesto:
(...) A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. (...)
A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança. (...)
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
(...) Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano. (...)
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres."
Manifesto Antropófago
Dizemos que ele manifesta:
1) a crítica ao erudito
2) a tentativa de se estabelecer a identidade nacional, as duas, por meio da metáfora.
Sabendo que a Antropofagia é uma declaração de guerra a todos os povos civilizados e cristãos que impuseram suas culturas ao povo brasileiro. Ela é inovadora, mas tem suas raízes na tradição européia.
Esse manifesto foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade, numa linguagem elíptica, repleta de ambigüidades e sem ligação explícita entre as frases, o que caracteriza o caráter assimétrico da cultura brasileira, onde coexistem o bacharelismo de Rui Barbosa e de Coelho Neto, e as experiências vanguardistas de Portinari.
http://www.algosobre.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=295
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3916
http://www.coladaweb.com/porliteratura/modernismo_1fase.htm
Ana Paula Venâncio
Vandréia B. Bonifácio
Vanessa da S. Praciel
"Nesse processo verificamos a seriação das manifestações político-militares iniciadas com os disparos dos canhões de Copacabana, em 1922, e encerradas com o internamento da Coluna Prestes na Bolívia. Tais manifestações, inequivocamente de classe média, assinalavam o crescendo na disputa pelo poder. Nele verificamos, ainda, a seriação de manifestações de rebeldia artística a que se convencionou chamar Movimento Modernista, também tipicamente de classe média."
Manifesto Klaxon
“Klaxon sabe que a vida existe”. E, aconselhado por Pascal,
visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.
(...) Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem.
Renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre. (...)
Klaxon não é
Exclusivista. Apesar disso jamais publicará inéditos maus de bons
Escritores já mortos.
Klaxon não é futurista.
Klaxon é klaxista.
(...) Klaxon cogita principalmente de arte. Mas quer
Representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo,
Onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado,
“Insultado, feliz.”
Manifesto da Poesia Pau-Brasil
O manifesto escrito por Oswald de Andrade foi inicialmente publicado no jornal Correio da Manhã, edição de 18 de março de 1924; no ano seguinte, uma forma reduzida e alterada do manifesto abria o livro de poesias Pau-Brasil. No manifesto e no livro Pau-Brasil (ilustrado por Tarsila do Amaral), Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Ou, como afirma Paulo Prado ao prefaciar o livro:
A seguir, alguns trechos do Manifesto:
(...) A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. (...)
A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança. (...)
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
(...) Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano. (...)
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres."
Manifesto Antropófago
Dizemos que ele manifesta:
1) a crítica ao erudito
2) a tentativa de se estabelecer a identidade nacional, as duas, por meio da metáfora.
Sabendo que a Antropofagia é uma declaração de guerra a todos os povos civilizados e cristãos que impuseram suas culturas ao povo brasileiro. Ela é inovadora, mas tem suas raízes na tradição européia.
Esse manifesto foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade, numa linguagem elíptica, repleta de ambigüidades e sem ligação explícita entre as frases, o que caracteriza o caráter assimétrico da cultura brasileira, onde coexistem o bacharelismo de Rui Barbosa e de Coelho Neto, e as experiências vanguardistas de Portinari.
http://www.algosobre.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=295
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3916
http://www.coladaweb.com/porliteratura/modernismo_1fase.htm
Ana Paula Venâncio
Vandréia B. Bonifácio
Vanessa da S. Praciel
Musica popular Brasileira nos anos 20
Musica popular Brasileira nos Anos 20
Pixinguinha grande nome da musica popular brasileira nos anos 20.
No Brasil, o choro havia deixado de ser somente instrumental para também ser cantado. Influenciado pelo maxixe e pelo samba, passa a ser tocado em ritmo mais veloz e alegra; surge, então, o chorinho, ou samba-choro, estilo que se espalhou pelos salões de dança cariocas. Um dos fundadores do gênero foi o compositor Pixinguinha, que ao receber o convite para tocar na sala de espera do cinema Palais montou o conjunto Os Oito Batutas. Sucesso absoluto na acirrada concorrência da sala do Odeon, onde Ernesto Nazaré se apresentava no piano, o grupo embarcou, em 1922, para uma temporada no cabaré Scherazade, em Paris. O brilhantismo da flauta de Pixinguinha consagrou-o como o primeiro divulgador da autêntica música popular.
Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, que os Oito Batutas ganharam o mundo. Em janeiro de 22, eles foram para Europa como o primeiro regional brasileiro a sair do país para uma excursão. Foram para ficar 30 dias e ficaram seis meses. Tocaram só música brasileira para os nobres europeus. Só voltaram por saudades do Brasil e para não perder as comemorações do Centenário da Independência.
Foi também na década 20, durante algumas apresentações em São Paulo, que Pixinguinha conheceu Mário de Andrade, uma das maiores personalidades da Semana de Arte de 22. Mário queria conversar com alguém que lhe contasse coisas da macumba, de maneira que pudesse sintetizar a cerimônia colocando as diversas formas como se apresentava no país. O resultado desse encontro está no sétimo capítulo de Macunaíma, onde "negrão filho de Ogum, bexiguento e fadista de profissão" do texto, não é outro senão Pixinguinha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_popular
http://jornale.com.br/zebeto/2008/02/28/recordar-e-viver-92/
Leandro, Maísa e Silmara
Pixinguinha grande nome da musica popular brasileira nos anos 20.
No Brasil, o choro havia deixado de ser somente instrumental para também ser cantado. Influenciado pelo maxixe e pelo samba, passa a ser tocado em ritmo mais veloz e alegra; surge, então, o chorinho, ou samba-choro, estilo que se espalhou pelos salões de dança cariocas. Um dos fundadores do gênero foi o compositor Pixinguinha, que ao receber o convite para tocar na sala de espera do cinema Palais montou o conjunto Os Oito Batutas. Sucesso absoluto na acirrada concorrência da sala do Odeon, onde Ernesto Nazaré se apresentava no piano, o grupo embarcou, em 1922, para uma temporada no cabaré Scherazade, em Paris. O brilhantismo da flauta de Pixinguinha consagrou-o como o primeiro divulgador da autêntica música popular.
Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, que os Oito Batutas ganharam o mundo. Em janeiro de 22, eles foram para Europa como o primeiro regional brasileiro a sair do país para uma excursão. Foram para ficar 30 dias e ficaram seis meses. Tocaram só música brasileira para os nobres europeus. Só voltaram por saudades do Brasil e para não perder as comemorações do Centenário da Independência.
Foi também na década 20, durante algumas apresentações em São Paulo, que Pixinguinha conheceu Mário de Andrade, uma das maiores personalidades da Semana de Arte de 22. Mário queria conversar com alguém que lhe contasse coisas da macumba, de maneira que pudesse sintetizar a cerimônia colocando as diversas formas como se apresentava no país. O resultado desse encontro está no sétimo capítulo de Macunaíma, onde "negrão filho de Ogum, bexiguento e fadista de profissão" do texto, não é outro senão Pixinguinha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_popular
http://jornale.com.br/zebeto/2008/02/28/recordar-e-viver-92/
Leandro, Maísa e Silmara
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Carnaval nos Anos 20
A popularização do carnaval no Brasil acontece mesmo é com o surgimento das marchinhas, com destaque para a primeira composição realizada especialmente para o carnaval, Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, feita sob encomenda para o cordão Rosas de Ouro, em 1899.
Nos anos 20 surgem os "blocos de sujo", que saíam durante o dia, esse nome se deve ao fato de que os integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, os componentes usavam fantasias improvisadas, feitas de lençóis, e com máscaras parecendo caveiras (denominados clóvis), e os blocos de sujo possuíam na abertura do desfile um grupo de foliões com máscaras de rosto de idosos, chamava-se cordões de velhos, isso seria o embrião das comissões de frente das futuras escolas de samba. Muitos homens se vestiam de mulher e mulheres de homem, e essa tradição de inversão de papéis sexuais no carnaval daria origem anos mais tarde ao bloco das piranhas, em que homens se apresentam vestido de mulher, ainda comum nos dias de hoje no carnaval dos subúrbios carioca.
A batucada era acompanhada por instrumentos de percussão muitos oriundos da África e de seus ritos religiosos como o candomblé, sendo que muitos instrumentos eram improvisados de utensílios domésticos como o prato, frigideira e faca, até hoje usados nas baterias das escolas de samba, e também se usava instrumentos de corda como cavaquinho e violão, e também outros como chocalho e pandeiro. Em 1928, substituindo o A União Faz a Força, surge o Deixa Falar, cujas reuniões ocorriam em frente à Escola Normal no Largo do Estácio (hoje encontra-se na rua Mariz e Barros, na Tijuca),daí o batismo da nova agremiação como Escola de Samba. Hoje, a Deixa Falar é considerada a primeira escola de samba, apesar de haver dúvidas se ela realmente foi uma escola ou um bloco carnavalesco.
No final dos anos 20 o carnaval popular se expandia por outras áreas da cidade, como o morro da Mangueira e seus arredores, onde apareciam blocos e cordões, revelando artistas como Cartola e Carlos Cachaça, dentre outros, com agremiações oriundas do entrudo, como as Guerreiros da Montanha e Trunfos da Mangueira, muitos deles eram rivais sendo comum às brigas entre seus componentes.
http://www.carnavaldobrasil.com.br/index.php?mod=mat&id_materia=864
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfile_das_escolas_de_samba_do_Rio_de_Janeiro
Leandro, Maísa e Silmara
Nos anos 20 surgem os "blocos de sujo", que saíam durante o dia, esse nome se deve ao fato de que os integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, os componentes usavam fantasias improvisadas, feitas de lençóis, e com máscaras parecendo caveiras (denominados clóvis), e os blocos de sujo possuíam na abertura do desfile um grupo de foliões com máscaras de rosto de idosos, chamava-se cordões de velhos, isso seria o embrião das comissões de frente das futuras escolas de samba. Muitos homens se vestiam de mulher e mulheres de homem, e essa tradição de inversão de papéis sexuais no carnaval daria origem anos mais tarde ao bloco das piranhas, em que homens se apresentam vestido de mulher, ainda comum nos dias de hoje no carnaval dos subúrbios carioca.
A batucada era acompanhada por instrumentos de percussão muitos oriundos da África e de seus ritos religiosos como o candomblé, sendo que muitos instrumentos eram improvisados de utensílios domésticos como o prato, frigideira e faca, até hoje usados nas baterias das escolas de samba, e também se usava instrumentos de corda como cavaquinho e violão, e também outros como chocalho e pandeiro. Em 1928, substituindo o A União Faz a Força, surge o Deixa Falar, cujas reuniões ocorriam em frente à Escola Normal no Largo do Estácio (hoje encontra-se na rua Mariz e Barros, na Tijuca),daí o batismo da nova agremiação como Escola de Samba. Hoje, a Deixa Falar é considerada a primeira escola de samba, apesar de haver dúvidas se ela realmente foi uma escola ou um bloco carnavalesco.
No final dos anos 20 o carnaval popular se expandia por outras áreas da cidade, como o morro da Mangueira e seus arredores, onde apareciam blocos e cordões, revelando artistas como Cartola e Carlos Cachaça, dentre outros, com agremiações oriundas do entrudo, como as Guerreiros da Montanha e Trunfos da Mangueira, muitos deles eram rivais sendo comum às brigas entre seus componentes.
http://www.carnavaldobrasil.com.br/index.php?mod=mat&id_materia=864
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfile_das_escolas_de_samba_do_Rio_de_Janeiro
Leandro, Maísa e Silmara
Modernismo e Semana de 22
Modernismo
O modernismo brasileiro que se instaura a partir da Semana de Arte Moderna em 1922 é um tópico cultural com relação ao passado colonial e ao futuro da globalização. Neste contexto ainda prolifera um modelo de irreverência que sustenta um regime ético e estético como modo estratégico de inserção cultural dentro e fora do país.
A constituição formativa do nosso modernismo, além de resgatar um vínculo com o passado
colonial e buscar uma forma vanguardista, ao formular um projeto de construção de identidade brasileira, cria a problemática da Antropofagia cultural basear-se-ia no conceito oriundo das idéias manifestadas pelo poeta e ensaísta Oswald de Andrade, desenvolvidas nas décadas de 20 e 30. Tal conceito auxilia no entendimento de um momento cultural onde os artistas e intelectuais brasileiros estão focados em dois problemas: por um lado, uma apreensão das formas de ruptura com a tradição acadêmica proveniente das vanguardas européias instauradas em nosso meio no início do século XX, com o propósito radical de repensar o problema da representação e do caráter ilusionístico das artes plásticas; e por outro, a antropofagia cultural volta-se para uma apreensão da cultura popular do nosso próprio país utilizando-a como temática, fato que se encontra estritamente relacionado ao projeto estético ao modo brasileiro. Juntamente com esse novo pensamento artístico, vem a notória vontade e afirmação dos modernistas, de certo caráter pedagógico, correlativo com a intenção de difundir idéias relacionadas a construção de uma identidade nacional para o público espectador. Assim, os modernistas adotam meios de disseminação dos seus conceitos, publicando manifestos e textos, como modo de entendimento direto a quem os assistia.
Semana de 22
O Modernismo, como tendência literária, ou estilo de época, teve seu prenúncio com a realização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Idealizada por um grupo de artistas, a Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo que pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.O Movimento não deve ser visto apenas do ponto de vista artístico, como recomendam os historiadores e críticos especializados em história da literatura brasileira, mas também como um movimento político e social. O país estava dividido entre o rural e o urbano. Mas o bloco urbano não era homogêneo. As principais cidades brasileiras, em particular São Paulo, conheciam uma rápida transformação como conseqüência do processo industrial. A primeira Guerra Mundial foi a responsável pelo primeiro surto de industrialização e conseqüente urbanização. O Brasil contava com 3.358 indústrias em 1907. Em 1920, esse número pulou para 13.336. Isso significou o surgimento de uma burguesia industrial cada dia mais forte, mas marginalizada pela política econômica do governo federal, voltada para a produção e exportação do café.
Cassiano e Rosangela-3º B - Matutino
O modernismo brasileiro que se instaura a partir da Semana de Arte Moderna em 1922 é um tópico cultural com relação ao passado colonial e ao futuro da globalização. Neste contexto ainda prolifera um modelo de irreverência que sustenta um regime ético e estético como modo estratégico de inserção cultural dentro e fora do país.
A constituição formativa do nosso modernismo, além de resgatar um vínculo com o passado
colonial e buscar uma forma vanguardista, ao formular um projeto de construção de identidade brasileira, cria a problemática da Antropofagia cultural basear-se-ia no conceito oriundo das idéias manifestadas pelo poeta e ensaísta Oswald de Andrade, desenvolvidas nas décadas de 20 e 30. Tal conceito auxilia no entendimento de um momento cultural onde os artistas e intelectuais brasileiros estão focados em dois problemas: por um lado, uma apreensão das formas de ruptura com a tradição acadêmica proveniente das vanguardas européias instauradas em nosso meio no início do século XX, com o propósito radical de repensar o problema da representação e do caráter ilusionístico das artes plásticas; e por outro, a antropofagia cultural volta-se para uma apreensão da cultura popular do nosso próprio país utilizando-a como temática, fato que se encontra estritamente relacionado ao projeto estético ao modo brasileiro. Juntamente com esse novo pensamento artístico, vem a notória vontade e afirmação dos modernistas, de certo caráter pedagógico, correlativo com a intenção de difundir idéias relacionadas a construção de uma identidade nacional para o público espectador. Assim, os modernistas adotam meios de disseminação dos seus conceitos, publicando manifestos e textos, como modo de entendimento direto a quem os assistia.
Semana de 22
O Modernismo, como tendência literária, ou estilo de época, teve seu prenúncio com a realização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Idealizada por um grupo de artistas, a Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo que pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.O Movimento não deve ser visto apenas do ponto de vista artístico, como recomendam os historiadores e críticos especializados em história da literatura brasileira, mas também como um movimento político e social. O país estava dividido entre o rural e o urbano. Mas o bloco urbano não era homogêneo. As principais cidades brasileiras, em particular São Paulo, conheciam uma rápida transformação como conseqüência do processo industrial. A primeira Guerra Mundial foi a responsável pelo primeiro surto de industrialização e conseqüente urbanização. O Brasil contava com 3.358 indústrias em 1907. Em 1920, esse número pulou para 13.336. Isso significou o surgimento de uma burguesia industrial cada dia mais forte, mas marginalizada pela política econômica do governo federal, voltada para a produção e exportação do café.
Cassiano e Rosangela-3º B - Matutino
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
TERCEIRO-B 2009
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