domingo, 9 de agosto de 2009

Primeira fase do modernismo

"Nesse processo verificamos a seriação das manifestações político-militares iniciadas com os disparos dos canhões de Copacabana, em 1922, e encerradas com o internamento da Coluna Prestes na Bolívia. Tais manifestações, inequivocamente de classe média, assinalavam o crescendo na disputa pelo poder. Nele verificamos, ainda, a seriação de manifestações de rebeldia artística a que se convencionou chamar Movimento Modernista, também tipicamente de classe média."

Manifesto Klaxon

“Klaxon sabe que a vida existe”. E, aconselhado por Pascal,
visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade.
(...) Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem.
Renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre. (...)
Klaxon não é
Exclusivista. Apesar disso jamais publicará inéditos maus de bons
Escritores já mortos.
Klaxon não é futurista.
Klaxon é klaxista.
(...) Klaxon cogita principalmente de arte. Mas quer
Representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo,
Onipresente, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado,
“Insultado, feliz.”

Manifesto da Poesia Pau-Brasil

O manifesto escrito por Oswald de Andrade foi inicialmente publicado no jornal Correio da Manhã, edição de 18 de março de 1924; no ano seguinte, uma forma reduzida e alterada do manifesto abria o livro de poesias Pau-Brasil. No manifesto e no livro Pau-Brasil (ilustrado por Tarsila do Amaral), Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Ou, como afirma Paulo Prado ao prefaciar o livro:
A seguir, alguns trechos do Manifesto:
(...) A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. (...)
A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança. (...)
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
(...) Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano. (...)
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres."

Manifesto Antropófago

Dizemos que ele manifesta:
1) a crítica ao erudito
2) a tentativa de se estabelecer a identidade nacional, as duas, por meio da metáfora.
Sabendo que a Antropofagia é uma declaração de guerra a todos os povos civilizados e cristãos que impuseram suas culturas ao povo brasileiro. Ela é inovadora, mas tem suas raízes na tradição européia.
Esse manifesto foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade, numa linguagem elíptica, repleta de ambigüidades e sem ligação explícita entre as frases, o que caracteriza o caráter assimétrico da cultura brasileira, onde coexistem o bacharelismo de Rui Barbosa e de Coelho Neto, e as experiências vanguardistas de Portinari.

http://www.algosobre.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=295
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3916
http://www.coladaweb.com/porliteratura/modernismo_1fase.htm

Ana Paula Venâncio
Vandréia B. Bonifácio
Vanessa da S. Praciel

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