Tenentismo
A História do Tenentismo, o que defendiam, tenentes, revoltas, Coluna Prestes, 18 do Forte de Copacabana
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: exemplo de movimento tenentista
O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.O que defendiam? Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção.O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis) Reforma no sistema educacional público do país: Mudança no sistema de voto aberto para secreto;Revoltas : Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os participantes da coluna percorreram milhares de quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando conscientizar a população contra as injustiças sociais promovidas pelo governo republicano.
Marcha dos Tenentes - Av. Atlântica 1922 - Acervo Ed. Abril
A oposição dos tenentes leva o governo a fechar o Clube Militar do Rio de Janeiro. Esta ação é o estopim que provoca o levante do Forte de Copacabana.
Enfraquecimento do tenentismo: O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas conseguiu produzir uma divisão no movimento, sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a atuar como interventores federais. Outros continuaram no movimento, fazendo parte, principalmente, da Coluna Prestes.
O governo de Artur Bernardes sofreu a oposição das revoltas tenentistas e do movimento operário. O Brasil ficou em estado de sítio durante os quatro anos de seu mandato. Artur da Silva Bernardes nasceu dia 8 de agosto de 1875, na cidade de Viçosa (MG).Ele começou a trabalhar aos 14 anos devido às dificuldades financeiras da família. Foi comerciante e guarda-livros. Em 1894, abandonou o emprego, se mudou para Ouro Preto e fez o curso secundário. Em 1896, se matriculou na Faculdade Livre de Direito. Em 1899, se transferiu para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou advogado em dezembro de 1900.Em São Paulo, trabalhou como revisor no jornal Correio Paulistano e professor de latim e português no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo. Artur Bernardes tinha 28 anos quando se casou com Clélia Vaz de Melo, em 15 de julho de 1903. O casal teve oito filhos.Depois de formado, Artur Bernardes retornou a terra natal e montou seu escritório de advocacia. Ingressou na política como vereador e presidente da Câmara de Viçosa em 1906. Cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1909-1910 e 1915-1917). Foi presidente de Minas Gerais (1918-1922), época em que construiu a Escola Superior de Agricultura de Viçosa. O descontentamento com o presidente Bernardes e as oligarquias dominantes teve o ponto mais alto no movimento tenentista, que se iniciou no Rio Grande do Sul e repercutiu em todo país. Em 5 de julho de 1924, a revolta tenentista contra o presidente Artur Bernardes chegou em São Paulo. A rebelião foi planejada pelo tenente Eduardo Gomes, um dos sobreviventes dos "18 do Forte" e comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes. Sem condições de resistir, os revoltosos paulistas se retiraram de trem para o sul, ao encontro das tropas rebeldes gaúchas, lideradas por Luís Carlos Prestes e Mário Fagundes Varela. Formaram a Coluna Prestes, que percorreu o interior do país durante dois anos procurando derrubar o governo e as oligarquias dominantes. A Coluna Prestes se refugiou na Bolívia em 1927 e depois se dispersou.Artur Bernardes foi até o fim do mandato presidencial em 1926. Anos depois, participou da “Revolução de 32”. Foi preso e depois exilado. Na saída para o exílio houve tumulto e tentativa de agressão. Arthur Bernardes faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, no dia 23 de março de 1955, de infarto, aos 79 anos.
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Alunos: Jéssica Martins, João Paulo e Divaldo.
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