A popularização do carnaval no Brasil acontece mesmo é com o surgimento das marchinhas, com destaque para a primeira composição realizada especialmente para o carnaval, Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, feita sob encomenda para o cordão Rosas de Ouro, em 1899.
Nos anos 20 surgem os "blocos de sujo", que saíam durante o dia, esse nome se deve ao fato de que os integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, os componentes usavam fantasias improvisadas, feitas de lençóis, e com máscaras parecendo caveiras (denominados clóvis), e os blocos de sujo possuíam na abertura do desfile um grupo de foliões com máscaras de rosto de idosos, chamava-se cordões de velhos, isso seria o embrião das comissões de frente das futuras escolas de samba. Muitos homens se vestiam de mulher e mulheres de homem, e essa tradição de inversão de papéis sexuais no carnaval daria origem anos mais tarde ao bloco das piranhas, em que homens se apresentam vestido de mulher, ainda comum nos dias de hoje no carnaval dos subúrbios carioca.
A batucada era acompanhada por instrumentos de percussão muitos oriundos da África e de seus ritos religiosos como o candomblé, sendo que muitos instrumentos eram improvisados de utensílios domésticos como o prato, frigideira e faca, até hoje usados nas baterias das escolas de samba, e também se usava instrumentos de corda como cavaquinho e violão, e também outros como chocalho e pandeiro. Em 1928, substituindo o A União Faz a Força, surge o Deixa Falar, cujas reuniões ocorriam em frente à Escola Normal no Largo do Estácio (hoje encontra-se na rua Mariz e Barros, na Tijuca),daí o batismo da nova agremiação como Escola de Samba. Hoje, a Deixa Falar é considerada a primeira escola de samba, apesar de haver dúvidas se ela realmente foi uma escola ou um bloco carnavalesco.
No final dos anos 20 o carnaval popular se expandia por outras áreas da cidade, como o morro da Mangueira e seus arredores, onde apareciam blocos e cordões, revelando artistas como Cartola e Carlos Cachaça, dentre outros, com agremiações oriundas do entrudo, como as Guerreiros da Montanha e Trunfos da Mangueira, muitos deles eram rivais sendo comum às brigas entre seus componentes.
http://www.carnavaldobrasil.com.br/index.php?mod=mat&id_materia=864
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfile_das_escolas_de_samba_do_Rio_de_Janeiro
Leandro, Maísa e Silmara
Nos anos 20 surgem os "blocos de sujo", que saíam durante o dia, esse nome se deve ao fato de que os integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, os componentes usavam fantasias improvisadas, feitas de lençóis, e com máscaras parecendo caveiras (denominados clóvis), e os blocos de sujo possuíam na abertura do desfile um grupo de foliões com máscaras de rosto de idosos, chamava-se cordões de velhos, isso seria o embrião das comissões de frente das futuras escolas de samba. Muitos homens se vestiam de mulher e mulheres de homem, e essa tradição de inversão de papéis sexuais no carnaval daria origem anos mais tarde ao bloco das piranhas, em que homens se apresentam vestido de mulher, ainda comum nos dias de hoje no carnaval dos subúrbios carioca.
A batucada era acompanhada por instrumentos de percussão muitos oriundos da África e de seus ritos religiosos como o candomblé, sendo que muitos instrumentos eram improvisados de utensílios domésticos como o prato, frigideira e faca, até hoje usados nas baterias das escolas de samba, e também se usava instrumentos de corda como cavaquinho e violão, e também outros como chocalho e pandeiro. Em 1928, substituindo o A União Faz a Força, surge o Deixa Falar, cujas reuniões ocorriam em frente à Escola Normal no Largo do Estácio (hoje encontra-se na rua Mariz e Barros, na Tijuca),daí o batismo da nova agremiação como Escola de Samba. Hoje, a Deixa Falar é considerada a primeira escola de samba, apesar de haver dúvidas se ela realmente foi uma escola ou um bloco carnavalesco.
No final dos anos 20 o carnaval popular se expandia por outras áreas da cidade, como o morro da Mangueira e seus arredores, onde apareciam blocos e cordões, revelando artistas como Cartola e Carlos Cachaça, dentre outros, com agremiações oriundas do entrudo, como as Guerreiros da Montanha e Trunfos da Mangueira, muitos deles eram rivais sendo comum às brigas entre seus componentes.
http://www.carnavaldobrasil.com.br/index.php?mod=mat&id_materia=864
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfile_das_escolas_de_samba_do_Rio_de_Janeiro
Leandro, Maísa e Silmara
Adorei.. muito bom.. era o que eu realmente precisava!!
ResponderExcluirBrigadaa!