O Caminho da Educação no Rio de Janeiro
Aqui podemos ver os cursos profissionalizantes da Escola Rivadávia Correa no Centro do Rio. Cursos esses que eram uma modernidade no ensino do Brasil Republicano já que a incursão da mulher no mercado de trabalho estava começando. Na foto do topo vemos a turma de trabalhos manuais e na debaixo a aula técnica de culinária
Na sua obra “A Cultura Brasileira”, Fernando de Azevedo descreve o “novo”, que vem à tona nos movimentos educacionais das décadas de vinte e trinta, basicamente em três acepções, caracterizadas como: permeabilização do país aos valores culturais externos; adaptação da escola às exigências da nova sociedade industrial; política nacional de educação, traçada pela elite governante.
Nesse momento de grande efervescência cultural, social, econômica e política, Fernando de Azevedo desenvolve seu trabalho no Rio de Janeiro, como Diretor de Instrução Pública (1927-1930), convivendo com a visão da educação como fator de desenvolvimento que vai provocando a ampliação dos estudos brasileiros. O Rio de Janeiro, capital do país à época, representa um pólo de repercussão nacional, que se deseja transformar "num centro de irradiação do movimento pedagógico no Brasil", dado o interesse pelo que aqui se desenvolve por parte de educadores de outros Estados e estrangeiros visitantes. A intelectualidade local, assim como de outras regiões brasileiras, congrega-se em instituições de cultura e assistência social, empenhadas em discutir soluções para os problemas nacionais. Assim, as reformas da educação, desenvolvidas nos anos 10, 20 e 30, repercutem em processos de amplificação de reformas educacionais no país.
Ao tomar posse do cargo de Diretor Geral de Instrução Pública do Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1927, Fernando de Azevedo preocupa-se em dotar o Distrito Federal de uma organização pedagógica modelar, resumida num corpo sistemático de leis apropriadas, com espírito claro de finalidade educativa e social. A visão da necessidade de organização do processo, num controle que pretende criar a norma, formar o sistema, produzir significados sociais, recriar a instituição, mostra um esforço de expandir a capacidade do Estado de implantar uma política de acordo com as idéias modernas de educação.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art08_19.pdf
http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/187365384/
Leandro, Maísa e Silmara.
Aqui podemos ver os cursos profissionalizantes da Escola Rivadávia Correa no Centro do Rio. Cursos esses que eram uma modernidade no ensino do Brasil Republicano já que a incursão da mulher no mercado de trabalho estava começando. Na foto do topo vemos a turma de trabalhos manuais e na debaixo a aula técnica de culinária
Na sua obra “A Cultura Brasileira”, Fernando de Azevedo descreve o “novo”, que vem à tona nos movimentos educacionais das décadas de vinte e trinta, basicamente em três acepções, caracterizadas como: permeabilização do país aos valores culturais externos; adaptação da escola às exigências da nova sociedade industrial; política nacional de educação, traçada pela elite governante.
Nesse momento de grande efervescência cultural, social, econômica e política, Fernando de Azevedo desenvolve seu trabalho no Rio de Janeiro, como Diretor de Instrução Pública (1927-1930), convivendo com a visão da educação como fator de desenvolvimento que vai provocando a ampliação dos estudos brasileiros. O Rio de Janeiro, capital do país à época, representa um pólo de repercussão nacional, que se deseja transformar "num centro de irradiação do movimento pedagógico no Brasil", dado o interesse pelo que aqui se desenvolve por parte de educadores de outros Estados e estrangeiros visitantes. A intelectualidade local, assim como de outras regiões brasileiras, congrega-se em instituições de cultura e assistência social, empenhadas em discutir soluções para os problemas nacionais. Assim, as reformas da educação, desenvolvidas nos anos 10, 20 e 30, repercutem em processos de amplificação de reformas educacionais no país.
Ao tomar posse do cargo de Diretor Geral de Instrução Pública do Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1927, Fernando de Azevedo preocupa-se em dotar o Distrito Federal de uma organização pedagógica modelar, resumida num corpo sistemático de leis apropriadas, com espírito claro de finalidade educativa e social. A visão da necessidade de organização do processo, num controle que pretende criar a norma, formar o sistema, produzir significados sociais, recriar a instituição, mostra um esforço de expandir a capacidade do Estado de implantar uma política de acordo com as idéias modernas de educação.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art08_19.pdf
http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/187365384/
Leandro, Maísa e Silmara.
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